domingo, 5 de outubro de 2014

Maquina Eleitoral | Dir. Rafael Sol, 2014

















Imagine uma máquina eleitoral que traz à tona Dilma Rouseff, Aécio Neves e Marina Silva dentro de uma máquina que conta os momentos da disputa eleitoral. A corrida eleitoral traz os três principais candidatos lidando com uma máquina que pode machucar, ou simplesmente mostrar situações históricas para cada um destes personagens.

Confira e compartilhe.


terça-feira, 10 de junho de 2014

Brazil's anti-World Cup street art – in pictures

With the World Cup starting in Brazil this week, we look at some of the street art that shows that not everyone is looking forward to The Greatest Show on Earth

Brazil graffiti 1
A piece by the Brazilian artist Cranio depicting a man flushing money down a toilet bowl. Photograph: Nacho Doce/Reuters
Brazil graffiti 2
A motorcyclist passes anti-World Cup graffiti. Photograph: Christophe Simon/AFP/Getty Images
Brazil graffiti 3
Graffiti referencing the World Cup in São Paulo. Photograph: Paulo Whitaker/Reuters
Graffiti painted by Brazilian street artist Paulo Ito of depicting a starving child with nothing to eat but a football.
Graffiti by Brazilian street artist Paulo Ito depicting a starving child with nothing to eat but a football. Photograph: Nelson Almeida/AFP
A man stands next to graffiti referring to the 2014 World Cup in Sao Paulo.
Graffiti referring to the World Cup in São Paulo. Photograph: Nacho Doce/Reuters/Corbis
A boy prepares to fly a kite next to a graffiti by Brazilian artist Cranio depicting an indigenous man, in reference to the 2014 World Cup.
A piece by the Brazilian artist Cranio. Photograph: Nacho Doce/Reuters
Graffiti depicting the 2014 World Cup mascot Fuleco the Armadillo pointing a rifle at a message that reads 'We Want Education' and 'Not Repression'.
Fuleco the Armadillo, the 2014 World up mascot, pointing a rifle at a message that reads: 'We Want Education' and 'Not Repression'. Photograph: Sergio Moraes/Reuters
Graffiti over a mural featuring Neymar, has been modified to make the Barcelona striker look like a member of the Black Blocs, which have been active in Brazil's ongoing protest movement against the World Cup.
Graffiti over a mural featuring the Brazilian player Neymar. Photograph: Hassan Ammar/AP
Ryan, 9, eats in front of graffiti painted by members of OPNI n the Vila Flavia of Sao Paulo
An intricate mural in São Paulo. Photograph: Nacho Doce/Reuters
A graffiti depicting Tatubola, the mascot of the upcoming FIFA World Cup on a wall of the Maracana metro station.
Graffiti depicting Fuleco, the World Cup mascot, and a pig. Photograph: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
A child looks out from the window of his home painted with graffiti by members of OPNI.
A scene depicting children in Brazil strips being held at gunpoint. Photograph: Nacho Doce/Reuters

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Come esta bola.


Grafite satirizando a Copa. Muita grana nas arenas, pouca comida na mesa do povo miserável.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Jornalista dinamarquês desiste de cobrir a Copa e deixa o Brasil

O jornalista dinamarquês Mikkel Jensen tinha o sonho de cobrir a Copa do Mundo no Brasil, mas não o cumprirá. Segundo ele, que esteve no país desde setembro do ano passado, as mudanças praticadas no país são feitas unicamente para impressionar pessoas como ele e a imprensa internacional. "Eu sou um cara usado para impressionar", justificou, em artigo publicado em seu perfil do Facebook (e que pode ser lido abaixo).
O sonho de Jensen de assistir "o melhor esporte do mundo em um país maravilhoso" terminou a apenas dois meses do pontapé inicial. Em visita a Fortaleza, "a cidade mais violenta a receber um jogo de Copa do Mundo até hoje", o dinamarquês esteve em contato com algumas crianças de rua. Uma delas lhe ofereceu um pacote de amendoins, e o impressionou.
"Esse cara, que não tem nada, ofereceu a única coisa de valor que tinha para um gringo que carregava equipamentos de filmagem no valor de R$ 10.000 e um Master Card no bolso. Inacreditável", relatou Jensen.
O jornalista optou por deixar o país quando se deu conta de que muitas crianças em situação de rua estão desaparecendo para dar aos turistas uma imagem mais "limpa" das cidades-sede. "Eu não posso cobrir esse evento depois de saber que o preço da Copa não só é o mais alto da história em reais – também é um preço que eu estou convencido incluindo vidas das crianças", escreveu.
"Hoje, vou voltar para Dinamarca e não voltarei para o Brasil. Minha presença só está contribuindo para um desagradável show do Brasil. Um show, que eu dois anos e meio atrás estava sonhando em participar, mas hoje eu vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para criticar e focar no preço real da Copa do Mundo do Brasil", concluiu Jensen, que já está de volta à Dinamarca.
Leia o artigo na íntegra:
Quase dois anos e meio atrás eu estava sonhando em cobrir a Copa do Mundo no Brasil. O melhor esporte do mundo em um país maravilhoso. Eu fiz um plano e fui estudar no Brasil, aprendi Português e estava preparado para voltar.
Voltei em setembro de 2013. O sonho seria cumprido. Mas hoje, dois meses antes da festa da Copa eu decidi que não vou continuar aqui. O sonho se transformou em um pesadelo.
Durante cinco meses fiquei documentando as consequências da Copa. Existem várias: remoções, forças armadas e PMs nas comunidades, corrupção, projetos sociais fechando. Eu descobri que todos os projetos e mudanças são por causa de pessoas como eu – um gringo e também uma parte da imprensa internacional. Eu sou um cara usado para impressionar.
Em Março, eu estive em Fortaleza para conhecer a cidade mais violenta a receber um jogo de Copa do Mundo até hoje. Falei com algumas pessoas que me colocaram em contato com crianças da rua e fiquei sabendo que algumas estão desaparecidas. Muitas vezes, são mortas quando estão dormindo a noite em área com muitos turistas. Por que? Para deixar a cidade limpa para os gringo e a imprensa internacional? Por causa de mim?
Em Fortaleza eu encontrei com Allison, 13 anos, que vive nas ruas da cidade. Um cara com uma vida muito difícil. Ele não tinha nada – só um pacote de amendoins. Quando nos encontramos ele me ofereceu tudo o que tinha, ou seja, os amendoins. Esse cara, que não tem nada, ofereceu a única coisa de valor que tinha para um gringo que carregava equipamentos de filmagem no valor de R$10.000 e uma Master Card no bolso. Inacreditável.
Mas a vida dele está em perigo por causa de pessoas como eu. Ele corre o risco de se tornar a próxima vítima da limpeza que acontece na cidade de Fortaleza.
Eu não posso cobrir esse evento depois de saber que o preço da Copa não só é o mais alto da historia em reais e centavos – também é um preço que eu estou convencido incluindo vidas das crianças.
Hoje, vou voltar para Dinamarca e não voltarei para o Brasil. Minha presença só está contribuindo para um desagradável show do Brasil. Um show, que eu dois anos e meio atrás estava sonhando em participar, mas hoje eu vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para criticar e focar no preço real da Copa do Mundo do Brasil.
Alguns quer dois ingressos para França – Equador no dia 25 de Junho?
Mikkel Jensen - jornalista independente do Dinamarca e correspondente em Rio de Janeiro
10268516 10152328234230280 4256594837710040548 n
Mikkel Jensen deixou o Brasil ao descobrir "limpeza" feita para agradar pessoas como ele - um gringo | Crédito: Reprodução/Facebook
fonte: Placar